Autódromo Internacional de Curitiba está com sua venda confirmada e terá corridas até junho
Autódromo receberá corridas apenas até junho de 2016. Foto: Marcelo Andrade. |
O Autódromo Internacional de Curitiba, situado em Pinhais (região metropolitana de Curitiba) se despede do calendário de competições em 2016. O local conhecido por sediar grandes provas das mais diversas categorias do automobilismo anualmente, incluindo duas etapas da Stock Car e também as disputas de arrancada, terá seu calendário automobilístico até junho deste ano.
A proposta segundo o empresário Jauneval de Oms, o Peteco, é transformar o local em complexo misto imobiliário comercial e residencial, devendo-se manter a pista como 'recordação histórica' sendo utilizada em eventos raros privados, como a disputa da Porsche Cup. Arquibancada e kartódromo serão demolidos.
Em entrevista a Gazeta do Povo, Jauvenal, dono de metade do empreendimento, disse: “Temos calendário até junho. Depois, com certeza, não terá mais nada. Aliás, até o mês de junho depende de algumas coisas. Temos uma proposta irrecusável, que está fechada, só estamos tentando
melhorar as condições para nós. Ninguém gosta de automobilismo mais do
que eu, mas é preciso ser realista... Chegamos ao fim da linha. Vamos
conservar o circuito apenas”.
Após o anúncio da venda em outubro, pessoas ligadas ao automobilismo fizeram de tudo para impedir o fato mas o projeto não agradou Jauvenal que disse: “Está totalmente fora. Esqueça, não existe essa possibilidade de
pagarmos o investimento [feito no AIC] com eventos. Me reuni com o
Reginaldo Leme e o Fortunato depois da etapa da Stock. O Reginaldo tem
boa vontade, a prefeitura tem boa vontade, o governo tem boa vontade,
mas isso não paga a conta”.
Roger Rieger que é dono da empresa de marketing que garante buscar investidores para manter o autódromo em funcionamento tentará impedir até o último instante a venda teve contato com dois fundos têm interesse no negócio, mas ainda não tiveram sinal verde para a formalização de qualquer proposta.
“Economicamente para a região e a cidade o nosso projeto seria
incomparável. O Peteco precisa vender. O nosso projeto ofereceria mais
retorno... Sem contar a geração de empregos, arrecadação e valorização
da região. O que o grupo está propondo é nada em comparação. Vai virar
uma pista particular para ricos”, lamenta.
Fonte: Paraná Online