sábado, fevereiro 06, 2016

DE VOLTA PARA OS BONS TEMPOS: Game "Street Fighter II" completa 25 anos

Game "Street Fighter II" completa 25 anos


Para os mais apaixonados por games, principalmente os games de luta, hoje, dia 06/02/2015 é uma data super especial. O famoso game "Street Fighter II completa 25 anos. Ele, junto com "Mortal Kombat", foi responsável por consolidar a linguagem do gênero e fazer dele um sucesso. Comemorando esta data, que tal relembrarmos os personagens? Vamos lá:

  • Ryu
Japão
Nascimento: 21/07/1964
Altura: 1,78 m
Peso: 68 kg
Tipo sanguíneo: O

Ryu se desenvolveu em um puro guerreiro. Devotou sua vida à perfeição de suas habilidades e abandonou todo o resto. Ele anda pelo globo buscando testar suas habilidades contra outros lutadores.

Frio e calculista, Ryu é muito paciente no combate. Quando enxerga fraqueza, se move rapidamente para acabar com seus oponentes com o poderoso Soco do Dragão (Shoryuken).

  • Edmond Honda
 

Japão
Nascimento: 3/11/1960
Altura: 1,88 m
Peso: 138 kg
Tipo sanguíneo: A

Edmond Honda foi treinado desde pequeno para ser o maior lutador de sumô. Ao receber o título de “Yokozuna”, ou “Grande Campeão”, Honda ficou chocado ao saber que o resto do mundo não considerava o Sumô como um esporte verdadeiro. Ultrajado, jurou provar que quem luta Sumô são os melhores lutadores do mundo.

Rápido e extremamente poderoso, a maior vantagem de Honda é seu tamanho. Ele adora jogar seus oponentes nos cantos e derrubá-los com uma série de socos.

  • Blanka
 

Brasil
Nascimento: 12/02/1966
Altura: 1,96 m
Peso: 98 kg
Tipo sanguíneo: B

Muito pouco é conhecido sobre esse bizarro lutador da selva brasileira. Por anos, os nativos avistavam um ser meio homem meio besta caminhando pela floresta tropical, mas foi só no último ano que a besta chamada Blanka apareceu nas cidades do Brasil e desafiou todos os lutadores.

Atacando como um animal fora da jaula, Blanka usa sua velocidade e agilidade para infligir dano máximo em seus oponentes.

  •  Guile
 

EUA

Nascimento: 23/12/1960

Altura: 1,85 m

Peso: 86 kg

Tipo sanguíneo: O


Um ex-membro de uma força especial de elite, Guile e seu copiloto Charlie foram capturados em uma missão na Tailândia há seis anos. Depois de muitos meses de prisão, ele e Charlie escaparam de sua cadeia na selva e, durante a perigosa jornada de volta à civilização, Charlie morreu. Guile é consumido pela vingança desde então.


Usando uma mistura única de treinamento das forças especiais com luta de rua, Guile é uma força a ser reconhecida.

  • Ken
 


EUA
Nascimento: 14/02/1965
Altura: 1,78
Peso: 76 kg
Tipo sanguíneo: B

Ken é um atleta natural. Infelizmente, a habilidade inata de luta alimentou seu ego gigante e ele constantemente repete para seus oponentes que ele é o maior lutador de todos os tempos. No último ano, Ken deixou suas habilidades deteriorarem e gastou a maior parte de seu tempo na praia com sua namorada. Só um desafio contra Ryu reaqueceu seu espírito lutador.

Impertinente e arrogante, Ken ama se mostrar durante uma luta. 

  • Chun Li
 
China
Nascimento: 01/03/1968
Altura: 1,73 m
Peso: desconhecido
Tipo sanguíneo: A

Diferente de muitos outros oponentes, Chun-Li não entrou no campeonato por glória pessoal. Ao invés disso, ela observava secretamente os movimentos de uma operação internacional de contrabando conhecida como Shadaloo. A trilha a levou ao campeonato e agora ela acredita que um dos Grandes Mestres seja responsável pela morte de seu pai.

Atordoados pela aparência dela, os oponentes muitas vezes subestimam as habilidades de Chun-Li e acabam achatados após chutes bem colocados. 

  • Zangief
 

União Soviética (atual Rússia)
Nascimento: 01/06/1956
Altura: 2,13 m
Peso: 116,2 kg
Tipo sanguíneo: A

Muitos acreditam que Zangief entrou no campeonato por conta de seu respeito por seu país, mas isso é parcialmente correto. Zangief ama seu país, mas o que ele gosta mesmo é de pisotear seus oponentes. O que mais você poderia esperar de um homem que briga com ursos por diversão?

Totalmente destemido, Zangief está disposto a tomar socos desde que ele possa agarrar seu oponente e jogá-lo ao chão com seu Bate Estaca Giratório. 

  • Dhalsim
 

Índia
Nascimento: 22/11/1952
Altura: 1,78 m
Peso: 48 kg
Tipo sanguíneo: O

Durante sua vida, Dhalsim buscou unificar sua mente, corpo e alma através da disciplina da Yoga. Agora, enquanto ele chega perto de seu alvo, Dhalsim deve testar a si mesmo e suas habilidades antes que ele consiga galgar um estado de consciência mais elevado.

A maior habilidade de Dhalsim é sua paciência. Ele sabe que ele não tem chance em uma batalha violenta. Ao invés disso, ele se concentra em utilizar suas habilidades únicas para manter seus inimigos à distância e a deixá-los mais devagar.

Temos ainda... 

  • Balrog
  

Proveniente de uma infância pobre, Balrog foi um grade campeão de boxe. Ele foi banido da luta por utilizar golpes ilegais (como sua cabeçada), lesionar seus oponentes e matar um deles. Ele se juntou à corporação criminosa Shandaloo, se tornando o capanga principal de M. Bison.


Curiosidade: Balrog é chamado de M. Bison no Japão. A desenvolvedora achou que Mike Tyson poderia processá-la pela similaridade dos nomes (M. Tyson e M. Bison) e resolveu mudar os nomes de alguns personagens.

  • Sagat
  

O lutador de Muay Thay (estilo de luta tailandês) é o campeão do primeiro “Street Fighter”. O único que conseguiu vencê-lo foi Ryu que, após um golpe desesperado, deixou a cicatriz no peito do oponente. Sagat voltou em “Street Fighter 2” para se vingar do jovem lutador e se posicionar como maior lutador do mundo. Ele também faz parte da organização criminosa Shandaloo.
  • Vega
Nascido na Espanha em berço nobre, viu sua família decair durante sua infância, o que fez com que sua mãe casasse de novo por razões financeiras. Ele estudou a tradição cultural da tourada e foi para o Japão e aprendeu Ninjutsu, a arte marcial ninja. Foi considerado um lutador imbatível ao misturar os dois estilos.

Quando seu feio padastro matou sua bela mãe, Vega o assassinou, trazendo a tona uma outra personalidade. De dia, Vega é um cavalheiro honrável e, à noite, um assassino sádico, obcecado por beleza e horrorizado com tudo que é feio.

No Japão, Vega é chamado pelo nome Balrog.

  • M. Bison
 

O mais misterioso dos chefes não tem origem estabelecida. Líder da organização criminosa Shandaloo, matou seu treinador para se tornar o melhor no mundo das artes marciais. Com a atitude, se tornou um dos únicos que podem manipular o “Psycho Power” (poder psíquico, em português), uma habilidade maligna que faz com que M. Bison possa flutuar, teleportar-se e controlar a mente de outros, além de poder utilizar habilidades destrutivas.
No Japão, M. Bison é chamado pelo nome Vega.

Do fliperama ao console


Com personagens como os amigos Ryu e Ken, o americano de cabelo espetado Guile, e o ditador Mr. Bison, “Street Fighter 2” chegaria a, pelo menos, 200 mil máquinas arcade vendidas, gerando receita de mais de US$ 4 bilhões em moedas, se considerada a inflação até 2016. E esses são dados compilados em 2001.


Depois dos fliperamas, o título seria convertido para consoles como o Super NES e Gameboy, ambos da Nintendo; Master System, da Sega; Playstation, da Sony; e também para PCs. Segundo dados do site de estatísticas de games VGChartz, até 9 de janeiro de 2016, foram vendidas 6,3 milhões de unidades em todo o mundo.


Desenvolvido pela japonesa Capcom, o game tem lógica simples, que tornou-se clássica no mundo dos jogos. Um cenário que muitas vezes faz referência à história de um dos lutadores serve de ringue para dois combatentes. Usando socos, chutes e movimentos especiais, é preciso golpear o adversário até que sua “barra de energia”, um contador que diz quanto de pancadas o personagem ainda pode aguentar, se esgote.

Som e fúria


Chun-Li não era a única mulher nas ruas perigosas de “Street Fighter 2”. A compositora japonesa Yoko Shimomura, 48, é a dona da trilha sonora viciante que acompanha as partidas do icônico jogo de luta. No final dos anos 1980, ela saiu de Osaka, no Japão, para bater nas portas da Capcom, em Tóquio. O game foi um dos seus primeiros trabalhos na produtora.


Anos depois, ela revelaria em entrevista para a série documental “Diggin’ in the Carts” que não tinha Ryu e trupe em mente quando compôs a trilha. “A ideia era criar a música de fundo dos cenários que se passavam em diferentes lugares do mundo. Sugeri adicionar um pitada de humor meio cartunesco e eles gostaram”, disse. O pastiche deu certo. A variedade sonora combinada com a urgência “lute ou morra” das músicas viraram referência no universo dos jogos de luta.

Samba?


As canções de “Street Fighter 2” aproveitam ao máximo dos limitados recursos sonoros da época e vão do funk americano aos ragas indianos. Os temas cativaram uma legião de fãs e em 2015 a trilha foi remasterizada e lançada em vinil e CD.


O tema percussivo de Blanka (o monstrengo verde que representava o Brasil no torneio) passa longe do samba e parece trilha de um cruzeiro no Caribe. Tentamos corrigir o erro, mas caímos em… outro tema com clima caribenho. Ouça abaixo nossa releitura.

Fonte: Folha de São Paulo