quarta-feira, agosto 31, 2016

ESPORTE: Bachiana Filarmônica Sesi-SP emociona Galvão Bueno, Casagrande e medalhistas olímpicos em concerto na Sala São Paulo

Bachiana Filarmônica Sesi-SP emociona Galvão Bueno, Casagrande e medalhistas olímpicos em concerto na Sala São Paulo
Ao som do Hino da Vitória, sob a regência do maestro João Carlos Martins, a Bachiana trouxe ao palco quatro dos principais nomes do vôlei brasileiro e o locutor Galvão Bueno

Foi sob uma intensa salva de palmas que os mais de 1400 presentes na Sala São Paulo, receberam na noite desta sexta-feira (26/8) Serginho, Douglas Souza, Bruninho e Lucão, atletas da seleção masculina de vôlei e do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP). Homenageados pela orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP, sob a regência do maestro João Carlos Martins, os meninos de ouro do Brasil foram recebidos no palco de um dos mais charmosos e importantes pontos da capital paulista ao som do Hino da Vitória, tema do eterno Ayrton Senna.

Com a presença do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Sesi-SP, Paulo Skaf, o diretor nacional de jornalismo da Band, Fernando Mitre, Walter Casagrande, ex jogador de futebol e atual comentarista da Globo e Galvão Bueno, narrador, radialista e apresentador esportivo, o evento foi recheado de surpresas.

Ao som dos famosos bordões “É do Brasil” e “É ouro”, Galvão Bueno assumiu o microfone e levou para o palco quatro, dos doze atletas que mais uma vez marcaram a história do país. Aplaudidos de pé, o ambiente ficou em êxtase ao receber Serginho, líbero de 40 anos e maior medalhista olímpico em esportes coletivos, Douglas Souza, a jovem promessa de 21 anos e a dupla Bruninho e Lucão, que o Sesi-SP trouxe de volta da Itália. 

“Eu gosto sempre de dizer que o esporte é umas das melhores ferramentas de inclusão social. Tivemos não só o vôlei e futebol, mas outros exemplos disso durante esse mês. E temos aqui hoje um grande exemplo também, a Bachiana do Sesi-SP e os atletas do Sesi-SP juntos, isso é importante, mostrar para o mundo que podemos fazer as coisas bem feitas. Temos ferramentas e sabemos usá-las, se não fosse através da cultura nós não estaríamos aqui hoje”, comentou Galvão Bueno.


Emocionado com as palavras de Galvão, Serginho recebeu o microfone das mãos do narrador e apresentador e mais uma vez ovacionado por todos, agradeceu pelo convite e carinho. Com um sorriso carismático no rosto e o jeito brincalhão, o líbero confessou preferir estar em um jogo do que no palco naquele momento. “Primeiro quero agradecer ao convite do maestro, é uma honra muito grande poder estar neste palco. Estou muito honrado de estar aqui no meio de todas essas pessoas. Mas confesso que eu preferiria estar em um jogo agora, em uma final do que estar aqui em cima, estou com um medo danado”.

Presente pela primeira vez em uma apresentação de orquestra, o capitão da seleção brasileira, Bruninho, não só agradeceu o convite como também a todos os brasileiros pelo carinho que vem sentindo por onde passa. “Eu só queria agradecer toda essa oportunidade que estou tendo aqui. É a primeira vez que venho em um concerto de música clássica e vocês são sensacionais”.


O maestro João Carlos Martins, emocionado após o concerto, comemorou uma noite especial. “Agradeço a todos que puderam fazer dessa noite ainda mais especial. A Olimpíada no Brasil foi muito importante para o país e espero que isso traga resultados. A homenagem desta noite se estende para todos os atletas brasileiros, que lutam diariamente”.

Uma grande homenagem não poderia terminar assim, apenas com agradecimentos. Com essas palavras, Galvão Bueno assumiu mais uma vez o microfone e fez um pedido especial ao maestro. Ao ser prejudicado por um padre nos Jogos Olímpicos de 2004, Vanderlei Cordeiro de Lima não pode ouvir o hino nacional do Brasil por ter chego na terceira colocação. Assim, com o consentimento de todos os presentes e atendendo ao pedido, João Carlos Martins se dirigiu ao piano, seu eterno companheiro, e encerrou o concerto, de modo encantador, com o som do hino brasileiro soando entre seus dedos.

Bachiana Filarmônica Sesi-SP em 2016

O concerto, que na temporada 2016 conta a história da música clássica por meio das Olimpíadas, apresentou em seu quarto espetáculo, o tema Brasil. Sob os olhares atentos dos espectadores, João Carlos Martins iniciou a noite com a Abertura Zemira, de José Mauricio Nunes Garcia, atraído pela dramaticidade o número traz efeitos teatrais de "relâmpagos e trovoadas" nos bastidores. Na sequência, o maestro trouxe para o palco dois grandes sucessos de Villa-Lobos (Trenzinho Caipira e Fuga), e para fechar a primeira parte, Quem Sabe?, de Carlos Gomes.

Ainda interpretando peças dos grandes compositores brasileiros, o segundo ato contou, sob a regência de Edson Beltrami, com as três danças de Camargo Guarnieri, Dança Brasileira, Dança Negra e Dança Selvagem, e para selar seu comando frente a Bachiana, Beltrami mexeu com os sentidos da plateia ao apresentar, Fantasia, peça de autoria própria. E, passando a maestria de volta para Martins,Batuque, de Lorenzo Fernández foi o número de encerramento do espetáculo.

Fonte/fotos: Novità Comunicação Estratégica