Eduardo de Deus, nos 110m com barreiras, e Lucas Conceição, nos 400m, são campeões em Santiago 2023
O atletismo brasileiro faturou mais três medalhas nesta quarta-feira, 1º de novembro, e chegou a 11 no total em Santiago 2023. Destaque para o ouro de Lucas Conceição, nos 400m, e para a dobradinha nos 110m com barreiras, com ouro para Eduardo de Deus e bronze para Rafael Pereira. Num dia de muita chuva e frio na capital chilena, os atletas comemoraram as medalhas, mas já projetaram os próximos desafios.
“É muito gratificante sair com essa medalha. Confesso que fiquei um pouco preocupado ali depois da última barreira porque perdi um pouco de força, vi que o americano estava vindo, então, fechei o olho, joguei o peito e esperei no placar um pouco. É muito emocionante ver o seu nome lá em cima. Fico muito feliz. Esperava ter corrido um pouco melhor, estava treinando bem, na minha última competição fiquei abaixo um centésimo do índice olímpico, corri 13.28, o índice é 13.27, mas fico muito contente de ter finalizado o ano bem, com uma medalha de ouro. Agora é descansar uns dez dias e depois retomar os treinos”, analisou Eduardo, campeão com 13.67.
“Fico muito feliz com a medalha, muito contente. Era uma competição de sair com medalhas e não com resultados. O resultado ficou muito aquém do que a gente pode fazer, mas a competição está num período muito ruim para nós do atletismo, muito tarde, mas fico feliz com o pódio e principalmente por ter dois atletas do Brasil no pódio. Isso nos deixa com moral para o principal objetivo que são as Olimpíadas no ano que vem”, analisou Rafael Pereira, bronze com 14.04.
Na última prova do dia, o 400m, o Brasil fechou com chave de ouro. Lucas Conceição, que chamou a atenção por correr de óculos escuros a prova que começou às 20h30, superou o favoritismo do compatriota Lucas Carvalho, que terminou em 4º lugar e já possui o índice para Paris 2024, para ficar com o ouro. O tempo da prova foi 45.77.
“Eu estava muito concentrado na minha prova, na minha corrida e isso que me trouxe o mérito de ser campeão pan-americano. Os óculos escuros uso mais como forma de concentração, para não ver meus adversários, para ter mais foco na minha raia, e é algo que sempre venho utilizando nas competições. E é muito gratificante sair com essa medalha de ouro, de conseguir terminar bem e ver que conseguimos o que a gente tanto almejou. Estou muito feliz por isso”, disse o atleta que não é especialista na distância.
“Fico muito feliz com a medalha, muito contente. Era uma competição de sair com medalhas e não com resultados. O resultado ficou muito aquém do que a gente pode fazer, mas a competição está num período muito ruim para nós do atletismo, muito tarde, mas fico feliz com o pódio e principalmente por ter dois atletas do Brasil no pódio. Isso nos deixa com moral para o principal objetivo que são as Olimpíadas no ano que vem”, analisou Rafael Pereira, bronze com 14.04.
Na última prova do dia, o 400m, o Brasil fechou com chave de ouro. Lucas Conceição, que chamou a atenção por correr de óculos escuros a prova que começou às 20h30, superou o favoritismo do compatriota Lucas Carvalho, que terminou em 4º lugar e já possui o índice para Paris 2024, para ficar com o ouro. O tempo da prova foi 45.77.
“Eu estava muito concentrado na minha prova, na minha corrida e isso que me trouxe o mérito de ser campeão pan-americano. Os óculos escuros uso mais como forma de concentração, para não ver meus adversários, para ter mais foco na minha raia, e é algo que sempre venho utilizando nas competições. E é muito gratificante sair com essa medalha de ouro, de conseguir terminar bem e ver que conseguimos o que a gente tanto almejou. Estou muito feliz por isso”, disse o atleta que não é especialista na distância.
Outras finais com brasileiros
O lançamento do martelo foi a primeira prova a definir as campeãs nesta quarta. Mariana Marcelina teve 58.32 como melhor marca e acabou na 9ª colocação. Na segunda final do dia, dos 100m com barreiras, Ketiley Batista ficou muito perto da medalha, com o quarto lugar com a marca de 13.38. Por fim, o 400m feminino teve Tiffani do Nascimento terminando na 6ª colocação, com 52.81.
Outros resultados do atletismo
Também foram disputadas as semifinais dos 400m com barreiras tanto no feminino, quanto no masculino. O Brasil estará na final com Marlene dos Santos, 2ª em sua bateria com 58.29, e com Chayenne Silva, líder da sua com 57.85. Camille Oliveira (1:00.72) também disputou a prova, mas não avançou. Já no masculino, Matheus Lima liderou sua bateria com 49.94, enquanto Márcio Teles foi o terceiro na dele com 51.20 e se classificaram para a final.
Nas semifinais dos 200m, melhor para Ana Azevedo que, com 23.61, liderou sua bateria e avançou a para a final. No masculino, Renan Gallina, também foi o primeiro em sua classificatória com 20.39, melhor tempo entre todos os atletas.
Disputadas quatro provas (100m com barreira, salto em altura, lançamento do peso e 200m) do heptatlo feminino, Tamara Alexandrino está na quinta colocação com 3168 e Raiane Vasconcelos está em oitavo com 3045 pontos. Nesta quinta, 02, a disputa encerra com as provas de salto em distância, lançamento do dardo e 800m.
Medalhas do Brasil no atletismo em Santiago 2023
O Brasil já tinha faturado outras oito medalhas no atletismo, sendo sete nas provas de pista. Logo no primeiro dia de disputas no Estádio Nacional, Izabela Rodrigues (ouro) e Andressa Morais (prata) fizeram a dobradinha no lançamento do disco; enquanto Eliane Martins, no salto em distância, e o revezamento 4x400m misto, formado por Douglas Mendes, Letícia Nonato, Lucas Vilar e Tiffani Marinho, conquistaram a prata.
No segundo dia, esta terça (31/10), vieram pratas nos 100m com Felipe Bardi, e no decatlo com José Fernando Fernandes "Balotelli"; e bronze nos 5.000m com Altobeli da Silva. Nas provas de rua, Caio Bonfim conquistou a prata nos 20km da marcha atlética no último domingo (29).
Fotos: Alexandre Loureiro/COB